quinta-feira, 12 de março de 2015

Capas JC e DP



Ainda que seja apaixonante o audiovisual e as teias comunicacionais que se enroscam pelas redes sociais/internet é preciso reconhecer a primazia do jornal impresso e que muitos de nós chamamos apenas de grande mídia ou imprensa tradicional.
Inegavelmente o conteúdo e o tratamento do texto impresso nos fortalecem no sentido, inclusive, de provocar muitas reflexões. As duas capas do DP (Diario de Pernambuco) e JC (Jornal do Commercio) são as estrelas desse final de semana em nível regional (03/03/15)
É impossível não reconhecer a importância da imprensa livre (com responsabilidade, claro) numa sociedade que está construindo a sua democracia. Longe de estar no ápice da sua plenitude como sistema democrático de direito, o Brasil ainda tem muito a caminhar para chegar nesse estágio. Até porque os estudos apontam que uma democracia consolidada deve ter no mínimo 100 anos de processo. A nossa está muito longe desse alvo.
Assim, os chamados veículos tradicionais -- ainda que estejam passando por um tsunami comunicacional que envolve novas dinâmicas de conteúdo – reforçam a importância do seu papel como ouvidoria da sociedade.
Vale ressaltar que o conteúdo veiculado nas redes/sites/blogs – mesmo passando por checagem e apuração dos fatos – quase sempre “vira notícia” assimilada pelo leitor/internauta/blogauta/telespectador quando veiculado nos grandes veículos tradicionais.
A imprensa não morre. O impresso também. O rádio também não. Tudo se renova se reorganizada e abre alas para a democracia entrar, ficar e se consolidar.
Não há sociedade desenvolvida sem uma imprensa forte, atuante e um jornalismo combatente e investigativo. Ainda que tenhamos muitos erros a apontar na trajetória da nossa imprensa, sem ela a sociedade estaria acéfala ou morta.