quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Sexo e droga: tudo a ver com os jovens universitários da região

Foto: Internet

Não é novidade que a farra das drogas lícita e ilícita faz parte dos clubes das Luluzinhas e Bolinhas que estão recheados por jovens estudantes universitários de várias capitais desse país a fora.

O filme Tropa de Elite 1 tem uma cena bem marcante sobre esta temática quando ressalta que é exatamente esta classe bem resolvida, escolada e intelectualizada que realimenta o tráfego de drogas.

Ou vai dizer que quem consume diariamente cocaína e derivados “finos” são os pobretões sem grana?

Bom...mas a temática entrou neste post em função de um jantar que tive neste domingo (11.12.11) com amigos daqui da região que contaram, espantosamente, sobre as orgias que estão ocorrendo em vários apartamentos locados para rapazes e “moças” de outras cidades que vieram estudar nas universidades da região.

Só pra se ter uma idéia, um dos amigos me explicou que as tais garotas jovens universitárias marcam o horário da orgia com antecedência e o número máximo de colegas estudantes da turma (sala de aula) ou de outros períodos que podem participar.

Ao chegarem no apê elas recebem os convidados totalmente nuas e com bandejas de cocaína enfileirada. A farra começa da porta. Entre cheirar, beber álcool e transar vai algumas horas. (E olha que eu pensava tão inocentemente que essas coisas estavam mais pras piriguetes e políticos de Brasília...)

Pois bem... isso pode não ser novidade em Sampa, Salvador, Rio, Brasília ou Recife e tantas outras capitais. O que assusta é que estamos falando de uma cidade de médio porte como Petrolina e que ainda traz uma herança bendita de uma cultura familiar acolhedora e que não gostaria de ver seus filhos/filhas envolvidos nesse tipo de atividade.

Outra coisa que chama atenção é o modus operandi que faz funcionar a chegada do pó até as mãos desses jovens e a tranqüilidade que eles dispõem para consumir os gramas, sem medo do amanhã.

Vale um pouco a reflexão:

a)É preciso chegar ao fundo do poço para compreender o mal que as drogas fazem?

b) Provar a substância significa fazer parte do gueto, do grupo, da galera? Caso contrário é chamado de careta e babaca?

c)Que discurso é este que estes jovens defendem nos bancos universitários e nas praças públicas?

d)Como serão estes profissionais amanhã?

e)Que tipo de pai ou mãe estes jovens serão amanhã?

Sabe...acho que sempre fui careta e babaca por isso não fui pro fundo do poço.

Vale o recado pra esses jovens: o amanhã tá tão próximo e o fundo do poço também...

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Por que não acredito nos políticos?

Minha falecida avó, com sua sapiência natural, dizia que a diferença entre um ladrão comum e um político é que o 1º você nunca sabe quem é. Sempre pega você desprevenido, geralmente é pobre e vai pra cadeia. Já o político você faz a escolha. Ele vive dizendo que nunca roubou que é honesto e que sua vida é uma obra aberta.

Talvez todo esse modo de ser dos nossos representantes tenha a ver com os genes deixado desde 1808 pelo nosso ancestral D. João. Ao chegar ao Brasil, ele precisava ser reconhecido e respeitado nas terras dos “índios”. Daí resolveu afagar os egos dos latifundiários locais negociando benesses para conquistar espaço.

Nos primeiros oito anos no Brasil, D. João outorgou mais títulos de nobreza do que em todos os 300 anos anteriores da história da monarquia em Portugal. É brincadeira?

Isso pode explicar (em parte) porque nossos políticos são como são e fazem questão de saírem bem na foto. Lembrei-me de um fato interessante quando voltava de Brasília/Recife, numa quinta-feira, no vôo das 15h.

Já no portão de embarque do aeroporto me deparei com vários políticos da nossa região. Ao entrar no avião percebi que quase 90% das poltronas estavam ocupadas pelas beldades.

Daí, um senhor bem educado que se sentou próximo a mim ressaltou:

-- Este avião tá bem poluído.

Como não poderia perder a piada rebati apressada.

-- Tirando eu e o senhor só sobram os comissários de bordo e os pilotos. O resto faz parte da sujeira.

Na realidade, o avião tinha mais políticos do que gente, diria a minha avó, se viva fosse. Do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), sentando na1a fila bem no estilo obra-prima do Museu Nacional ao senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) que voltou pela porta que saiu do Senado. Tinha de tudo.

Wolney Queiroz (PDT-PE), acompanhado de sua senhora (que de besta não tem é nada...sabendo como as piriguetas dão em cima dos políticos em Brasília, ela demarcava área, tipo “esse aqui é meu”...) até mesmo Raul Henry(PMDB-PE), Silvio Costa(PMN-PE), Augusto Coutinho (DEM-PE)...só pra citar alguns.

João Paulo do PT-PE, possivelmente, perdeu a hora porque foi ao Pet House, próximo ao seu apartamento funcional, tosar os pelos da cabeça e do bigode e depois pintar pra não macular a aparência. Como isso tudo demorou muito ele perdeu o vôo.

Também não estavam presentes nesta leva: Gonzaga Patriota (PSB-PE), Fernandinho Beira Rio..oh, perdão... Fernandinho Bezerra Filho (PSB-PE), "Inocente" Oliveira (PR-PE), Pedro Eugênio (PT-PE) e tantos outros que completariam o que podemos chamar de “avião dos aloprados” (tirando eu, meu vizinho de poltrona, comissários de bordo e pilotos).

O meu vizinho de poltrona faz um novo questionamento a mim.

-- Já pensou se esse avião cair? Ninguém vai saber que a gente tava aqui. A imprensa vai destacar a vida desses políticos...a nossa não vale nada.

Eu, meio sem jeito de fazer comentários, falei timidamente:

-- Vou aproveitar o momento para perguntar se o senhor tem certeza que quer registrar suas últimas horas de vida junto com esse povo?

Ele riu de se acabar...tão alto que o deputado Silvio Costa veio saber o que tinha acontecido...pausa.

Neste momento você, blogauta, pode estar se perguntando por que será que eu tenho tanta raiva de políticos?

É simples. Não estou convencida que os nossos políticos tenham apenas desvios de conduta. Minha falecida avó dizia que político é tudo igual...muda apenas o CEP.

Com relação ao desvio de conduta, comumente chamado de síndrome da cleptomania, (de acordo com o dicionário do Aurélio é o impulso anormal e persistente para o furto), meu garoto Diego tem uma explicação bem interessante para isso.

-- Mãe, cleptomania é um nome bem bonito criado pelos intelectuais para descrever os ladrões de classe alta, como os políticos. Ou seja, eles roubam, não são presos e ainda recebem homenagens por fazerem parte dos " eleitos" pelo povo. Pobre não tem essa chance. É taxado de bandido, ladrão safado, meliante e tome cassete nele! Isso tudo quando não aparece na horizontal em qualquer esquina por aí.

Tudo leva a crer que os políticos roubam de forma natural e persistem no roubo. Quer seja para ganhar mais poder e renovar o mandato quer seja para aumentar o patrimônio pessoal e familiar.

Para mim a classe dos políticos está estratificada como a escória da humanidade. Acho que é por isso que não acredito nos políticos...

Ponto.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Imprensa: a voz de uma sociedade democrática

Durante muitos anos do governo PSDB com PMDB (este é sanguessuga... ataca em todas as frentes...) e outras agremiações da mesma linha, a imprensa não conseguia (se o fez foi de modo tímido) mostrar os desmandos, falcatruas, apadrinhamento, desvio de verba e tantas outras mazelas da política brasileira.

Hoje, melhor dizendo, desde o governo do soberano Luis Inácio Lula da Silva, em 2003, que a mídia vem desempenhando um papel fundamental na revelação de tudo aquilo que se encontra nos covis brasiliense (entenda Congresso Nacional e Planalto).

Mais ativa do que nunca, a imprensa faz uma varredura pelas gestões estaduais e municipais desse país a fora (ainda tem muito a mostrar) e nos apresenta uma total falta de homem público comprometido com o dinheiro público.

Excetuando, claro, a revelação protagonizada pelo então “d'Artagnan” tupiniquim, Roberto Jefferson (PTB), que denunciou a prática de compra de votos na Câmara, o chamado mensalão, bomba suficiente para criar a maior crise política sofrida pelo governo do presidente Lula em 2005/2006, a imprensa está navegando por mares revoltos e tsunamis políticas.

Instigante, veloz e eficaz no modo de apresentar a roubalheira do governo PT com seus agregados, PCDdoB, PMDB (sempre...), PDT e o restante da corja, a imprensa é sempre muito questionada, apedrejada e apelidada como “mídia golpista”, “a ditadura da mídia” e tantas outras desqualificações aberrantes.

“Nunca antes na história deste país”, imitando um pouco o discurso do nobre convalescente ex-eterno presidente Lula, se viu tanta lama no ventilador quando o assunto é dinheiro público X representante do povo.

Que isso tudo sempre aconteceu neste vasto território brasileiro não é novidade nenhuma. O espanto, talvez, seja o modo avassalador, veloz e absurdo como isso vem se processando.

Das duas uma: ou a imprensa antes (na época do PSDB e os demais asseclas) não foi suficientemente investigativa e possivelmente conivente com alguns grupos ou atualmente ela reassumiu sua função prioritária de ouvidoria da sociedade.

É impossível não reconhecer que a imprensa tem contribuído, e muito, para desmascarar lobos com peles de cordeiros, santos de pau ocos e bandidos que estão conectados às grandes corporações financeiras e políticas.

É impossível não reconhecer que a Polícia Federal e o Ministério Público Federal e demais unidades estão fazendo o dever de casa direitinho. Também é impossível aceitar que a justiça é rápida e sempre justa (às vezes é).

Um fator primordial nisso tudo é que estamos sem oposição. Sim, porque oposição neste país só o PT sabia fazer. O PT sempre foi (e é) ímpar neste quesito. Depois dele nenhum partido assumiu o front. Nenhum. Afinal, a escola foi específica para alunos vermelhos e futuros governantes.

Os demais estudantes da chamada direita desse país ficaram na janela vendo a banda passar tocando “não, não, não vou não...minha mulher não deixa não”. Você pensava que era a música Banda de Chico Buarque? Uhhh golou o ovo....Chico foi na época em que existia uma intectualidade e visão socialista/transformadora da sociedade.

Hoje? Ou você se contenta com as músicas vulgares e as piadas do Pânico ou assiste os BBBs e as Fazendas da vida ou Ana Maria Braga debatendo reforma política no horário da manhã com as donas de casas. Depois escolhe uma dessas figuras para representar o povo no Congresso, e ponto final.

Voltando ao papel da imprensa.. falada, escrita, televisionada, facebookada, blogada, twittada e conectada..que bom que ela está alerta, ativa, operante, reveladora. Que bom que ela se renova e amplia suas fronteiras para além da condicionante “pauta pronta”.

Se ela erra? Muito e muito. Mas ainda assim ela é considerada a voz ativa de uma sociedade. Sem ela estamos fadados ao fracasso e perderemos o timing para consolidar o sistema democrático.