terça-feira, 27 de setembro de 2011

Enquanto as eleições não chegam...

Sabe o que acontece enquanto as eleições não chegam? Tudo!! São os preparativos que antecedem ao ano eleitoral, neste caso, 2012.

Os redutos eleitorais dos prefeitos, deputados estaduais e federais, senadores e governadores ficam cheios de atividades e eventos que demandam reuniões, conchavos, “arrumações” de pessoas em determinadas áreas, apadrinhamentos, promessas, fechamento de contrato/valores prévio...

Por aqui, em várias cidades do sertão até o agreste pernambucano, por exemplo, as composições das personalidades vão se desenhando. Quem vai coligar com quem em detrimento das coligações ditas possíveis ou aquelas arrumadas especificamente para o momento.

Tudo isso para se ter um panorama da geografia do voto. Quanto vale o voto e quanto é preciso “arranjar” ou conseguir de forma lícita e ilícita para que as eleições aconteçam.

É assim em Afrânio, Dormentes, Petrolina, Lagoa Grande, Santa Maria da Boa Vista em Pernambuco, bem como em Juazeiro, Sobradinho, Senhor do Bonfim na Bahia e tantas outras cidades nesse Brasil a fora.

Enquanto as eleições não chegam tudo acontece e tudo é possível. Os partidos guardam suas bandeiras apenas para enfeitar as passeatas no período da campanha de rua e fazer “gif” em movimento nos sites das agremiações.

O histórico dessas bandeiras? Melhor deixar mesmo no site. Afinal, é preciso compor o texto para fazer “fita e ficar bem na foto”.

Agora, enquanto as eleições não chegam o melhor mesmo é “costurar” projetos para calar a boca de líderes comunitários, afagar egos de deputados que não serão candidatos, mudar de partido para justificar uma coerência que não existe e muito mais que isso: arrumar financiadores de caixa 1 e caixa 2 para colocar o “bloco” na rua.

Assustou-se blogauta? Isso não é novidade! O canal que leva as riquezas para o outro lado do rio está em fase de acabamento. Quando você menos esperar a água vai jorrar.

De onde vem essa água? “Oxé...num conto de jeito maneira!” Agora, minha falecida avó se viva fosse diria:

-- Quando um político fala que faz alguma coisa boa pelo povo ou ele já morreu e deixou isso escrito em algum lugar ou ele nunca foi político.

Meu garoto mais velho, Diego, completa a história:

-- Mãe não esquenta. Político é tudo igual. Muda só o endereço.

Sofro, viu? Sofro muito...