quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Marketing político 2

Pois não é mesmo que o marketing político é a melhor estratégia para conquistar eleitores?

Então... com os jingles no ritmo do "brega-chulo" e "pega-pega" os candidatos a vereadores aderiram ao estilo ritmado da moçada para conquistar o eleitor novo. Sim... por que o eleitor maduro será que gosta mesmo desse ritmo?

Bom...deixando o pré-conceito de lado, vamos ao texto dos postulantes. De tudo que foi feito durante gestões na Câmara de Vereadores de Petrolina ou na prefeitura, à frente de secretarias de governos ou mesmo de associação de bairro, os candidatos fazem um verdadeiro “honra a César” para mostrar que não passaram por essas funções apenas por competência, mas sim porque almejavam a vereança ou a renovação dela.

Na disputa nada fácil por uma vaga na Casa Plínio Amorim o topa tudo por um voto vai longe.

No marketing de guerra as ações são diversas: carro de som nas alturas (plagiando mais e mais as musicas comercial) entra nas ruas sem pedir licença e põe pra fora uma melodia que apenas os puxa-sacos têm paciência de ouvir; santinhos abarrotando a caixa dos Correios nas residências; discurso demagogo quase apelativo e pra não dizer imoral conclamam os moradores a participarem de eventos dos tais candidatos.... (sofro, viu???)

Ainda achando pouco, o "marketing de guerrilha" vai mais longe. Na lista das benfeitorias “realizadas” tem de tudo. Desde a liberação de verba a construção de equipamento, pavimentação de rua, passando pela segurança.

É algo digno de um estudo sociológico que só mesmo nos moldes efetivos do processo eleitoral brasileiro pode ocorrer. Até porque com todas as tais dificuldades de se fazer um trabalho na esfera pública municipal nada disso é problema para esses candidatos que se dizem preparados para conquistar a tão deseja viagem à marte que os eleitores querem (pelo menos parece ser isso que os candidatos dizem....)

Aguardem o marketing político 3...
Afinal, ainda tem muita água pra passar nessa ponte.