quinta-feira, 10 de maio de 2012

Prostituição e política em Petrolina (tudo a ver)


Pra não dizer que esse blog só fala de política (especificamente de Gonzaga Patriota), hoje o texto é sobre prostituição, ou melhor, profissional do entretenimento, o que não deixa de ser a mesma coisa que política.

Eis que estou fazendo minha pesquisa básica na internet para produção acadêmica e me deparo com algumas noticias nada acalentadora sobre negócios sexuais.

Olha que não estou falando de Brasília, especificamente, mas das grandes, médias e pequenas cidades, (quase que dizia pequenas empresas...em alguns momentos até são!!!), onde esse tipo de atividade funciona a todo vapor.

Minha avó dizia, que desde que o mundo é mundo que a quenga existe. Quenga é o nome mais simplório para designar as mulheres que “vendem” seus corpos para muitos homens ou outras mulheres por razões diversas.

De acordo com o pai de todos os conhecimentos, o Google, na pagina da grande biblioteca universal, a  Wikipedia, prostituição pode ser definida como a troca consciente de favores sexuais por interesses não sentimentais, afetivos ou de prazer. Apesar de comumente a prostituição consistir numa relação de troca entre sexo e dinheiro, esta não é uma regra.

Podem-se trocar relações sexuais por favorecimento profissional, por bens materiais (incluindo-se o dinheiro), por informação e tantas outras coisas. Em Brasília, o Congresso Nacional é o centro de tudo. Petrolina (PE) também tem uma parte do bolo.

Esta semana na musculação, uma amiga, que malha comigo todos os dias, estava revoltada com uma cena que ela presenciou no final de semana, à noite, num restaurante na orla da cidade. Ela estava acompanhada do seu namorado e uma mulher, estilo piriguete, galinha ou quenga olhava descaradamente para sua mesa.

Dito de outra forma: a quenga comia com os olhos o namorado da minha amiga.

Essa amiga é do estilo que aperta o pescoço, morde, afoga na piscina e depois vai para o cinema com toda classe, claro. Ela percebeu que a tal figura estava “caçando” alguém para fechar a noite. E caçar um cara comprometido parece ser o alvo desse tipo de “profissional da noite”.

Começa um diálogo entre ela e o namorado.

-- Meu amor, acho que aquela perua que tá na mesa da frente tá querendo pegar você.
-- Que perua querida? Fala o namorando olhando discretamente de um lado para o outro, e acalma...
-- Amor, você tá enganada. É impressão sua.

O olhar da quenga não para. A cena se repete várias vezes. Minha amiga, delicadamente, tira a mão do namorado que está sobre a perna dela e se levanta calmamente e diz que vai ao banheiro.Segue em direção à mesa da quenga.

O andar é estonteante (até porque ela é linda, bem desenhada, estava de salto alto e vestida classudamente). Vai pisando firme em direção à mesa com um olhar que solta fogo, como quem diz: “aquele homem que tá na mesa é meu. Ninguém toca!”

Uiiii. Num toque de charme especial vira o ombro e vai para o banheiro. Agarra um lenço na boca, aperta um grito de raiva, de ódio, digamos assim, respira, passa um tempo e sai do banheiro. Dá outro toque de ombro e volta po-de-ro-sa-men-te para sua mesa.

Ao chegar, abraça seu namorado, beija-o discretamente, e tudo parece voltar ao normal. Final da noite? Feliz, feliz...

A quenga? Ora, ora...deve tá arrancando os cabelos (ou os apliques) até hoje...

Ou quem sabe atrás de outra investida. Mas esta, ela não pegou.

Vocês tão pensando que só Brasília tem dessas coisas é?

Não é mesmo deputado Gonzaga?