terça-feira, 21 de outubro de 2008

Socorro...precisamos de uma reforma política já


Mais do que uma emergência “urgentíssima” (perdão pelo pleonasmo), mas precisamos falar de uma reforma política séria neste país. A temática pede agilidade. Afinal, a política partidária está na UTI e o quadro clínico demonstra que o processo é de falência múltipla das bases.

Faltam 2 anos para as novas eleições, onde entram em cena figuras que serão candidatos a presidente, deputados federais e estaduais, senadores e governadores e a disputa política está (como sempre esteve nas ultimas décadas) em torno de nomes/figuras e não de partidos.

Continuamos elegendo pessoas. Os partidos existem para formar blocos unidos com o objetivo de chegar juntos ao poder, mas separados por bandeiras e ideais.

A reforma é uma necessidade de vida ou morte dos partidos. Os políticos estão arrumando as legendas como querem. Pulam de galho em galho disfarçadamente e ainda saem dizendo que não entram em política pelo lado pessoal, mas por um projeto de governo.

Candidatos concorrem ao pleito, fazem uma desastrosa campanha, pensam que o povo é bobo, acreditam que o blá-blá-bla e a ênfase nas palavras vão emocionar e trazer o eleitor para as urnas... e quando perdem, metem o pau em um e em outro. E o marketeiro político vai no bolo...

Fazem da imprensa o SPC do eleitor e a própria mídia se deixa levar pela tal onda disso ou daquilo. É um tal de onda amarela, vermelha, verde, azul e tantas outras cores que nem mesmo este mar colorido pode alterar o tom das mudanças.

Tsunami à parte este é o momento de reflexão. De uma tomada de consciência que a política se faz com atos, atitudes, com projetos que vão além das ondas marítimas e se alojam em ações publicas.

Este sim, tem que ser o papel da imprensa. Trazer esta reforma a pauta, diariamente, instigar o debate para que possamos, finalmente, ter uma mudança significativa da política partidária nesse país.

O resto é papo de Maria vai com as outras...