segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Prefeitura de Petrolina ainda não cuida das pessoas



Parece mesmo que a gestão do prefeito Julio Lossio (PMDB) em Petrolina ainda vai demorar (e muito) para dizer o que de fato pretende mudar e a forma como será feita essa mudança.

Até o momento a prefeitura não cuida das pessoas como propõe o slogan da nova gestão. Muito pelo contrário.

Independentemente das questões do lixo (gargalo complicado de administrar em todas as prefeituras) outras áreas gerencial e administrativa estão longe de fazerem um bom atendimento à população.

Faltam médicos, atendentes e remédios nos postos de saúde. Escolas e creches sem condições de funcionamento e boa parte das ruas/avenidas principais (no Centro da cidade ou em bairros de grande circulação) estão pendido socorro em função do asfalto inacabado, buracos (crateras, pra ser mais exato), esgoto aberto, lixo acumulado e um matagal crescente nas praças e canteiros de ruas.

Petrolina de celeiro de grandes obras virou terra de buracos. A Avenida Tancredo Neves, área de grande circulação de carros, ônibus e transeunte está doente há muito mais de 5 anos e vem passando de gestão em gestão (Fernando Bezerra Coelho/Odacy Amorim/ e agora Julio Lossio) sem que nada seja feito de forma efetiva.

No final da Tancredo Neves sentido Univasf e Parque Josefa Coelho é uma aberração geográfica. Uma cratera, exposta na bifurcação, é de fazer inveja a qualquer lua cheia.

Os questionamentos são muitos, as perguntas também. As respostas (dos órgãos competentes) saem sempre pela tangente. O que fica no ar é o quanto se paga de impostos aos órgãos públicos para que se executem benfeitorias em prol da população.

Se assim não o for de que adianta ter gestão pública? E afinal, cadê os vereadores, representantes legais da sociedade? Além de passarem ou gastarem tempo na arrumação de gabinetes e conchavos politiqueiros, o que mais eles fazem?

O povo quer apenas saber. Afinal, gestão publica tem como característica básica, trabalhar em prol da sociedade. Cuidar bem das pessoas.

É mais do que justo que a população faça a cobrança. Afinal, ela é quem paga a fatura.