sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Odacy e sua gestão

Foto: Divulgação

Político vive de imagem. A imagem está atrelada ao discurso, à prática, a coerência e aos projetos desenvolvidos durante a gestão.

Esse é um texto que deveria servir de base para todos os políticos antes ou depois de uma administração.

O recado vai para o ex-prefeito Odacy Amorim (PSB) que se exauriu para fazer uma gestão pomposa e saiu arranhado em quase todos os sentidos no quesito obras de infra-estrutura: leia-se camelodromo e asfalto afundando. Só pra citar alguns exemplos.

Vale pontuar também, despesas assumidas durante a gestão e empurradas com a barriga para próxima. É bom lembrar que isso não é um privilegio só de Petrolina. Na vizinha cidade de Juazeiro-BA o caminho foi o mesmo com Misael Aguilar (PMDB).

E Jaboatão dos Guararapes/PE? Bom... o desmando por lá é histórico....

Agora temos a certeza que alguns prefeitos dessas e outras cidades não estão postulando (por enquanto) voltarem em tão pouco tempo à cena do crime, ou melhor, a cena política.

No caso de Odacy, sim. A marca do “trabalho e a cidade cresce” era a proposta fincada pelo ex-prefeito para consolidar uma imagem a posteridade visando uma nova empreitada política.

Com a imagem arranhada, exposição negativa na mídia (xiiii... isso é o pior...), explicações não efetivadas... o que esperar da oposição para uma próxima eleição?

Tudo isso vem à baila. O povo está mudando e escolhendo. Em uma campanha, o resultado avassalador nas urnas não garante bis numa próxima eleição.

Duvidam? Estão vejam o exemplo do Sargento Quirino (PDT) e do professor Ruy Wanderley (PSL). Em 2004 foram os dois vereadores mais votados na eleição e em 2008 não conseguiram nem a suplência.

Há muito mais coisas entre os candidatos e as urnas que a nossa vã imaginação não pode alcançar.