quarta-feira, 30 de julho de 2008

Reforma política já!


Este é o grito que ecoa nas bases e no meio da sociedade. Uma reforma que acorde nossos políticos. Afinal, o trabalhador comum, “nunca na história desse país”, precisou receber telegrama em casa para ratificar sua obrigação de voltar ao trabalho após as “merecidas” férias.

Os nossos representantes em Brasília não só precisa desse documento como também se fazem necessárias punições administrativas visando “estimular” uma atitude que deveria ser obrigatória, mas que não é levada a sério. (veja matéria do Jornal do Commercio, 30/07/08, abaixo).

Também é necessário refletir que reforma política é essa que os brasileiros desejam, para que se possa contemplar um gasto único de campanhas eleitorais, uma eleição geral de presidente a vereador e a não obrigatoriedade do voto (já que a escolha é um exercício da democracia).

Penso que uma saída para os candidatos que dizem querer trabalhar em prol “unicamente do povo” seria dedicar, parte do seu dia trabalhando em prol desse povo, mas sem remuneração e benefícios outros.

Explico: cada candidato teria um emprego, atuando na sua função profissional, seja privada ou pública/concursada, e um salário referente a este trabalho. Uma parte do dia ele dedicaria a sua atividade profissional a outra ele trabalharia em prol da sociedade.

Outra opção seria ele receber o seu salário normal de profissional também em cargo privado ou público/concursado e ficar a disposição da atividade parlamentar de forma integral.

Afinal, para quem deseja atuar por amor a causa pública, a sociedade, não haveria problema nenhum em trabalhar dessa forma.

Resta saber é quantos candidatos políticos seriam postulantes aos cargos de prefeito, vereador, deputado estadual ou federal, senador ou até mesmo presidente sem receber as benesses do poder? Quantos?

Quantos candidatos desenvolveriam os tais mega projetos de mudanças nas áreas de infra-estrutura, educação, saúde pública e outros sem passar a mão em parte dos recursos?

Quantos políticos seriam candidatos a cargos públicos eleitorais sem que eles possam usar o poder dessas funções em beneficio próprio?

Algum candidato se habilita?