segunda-feira, 10 de março de 2008

A Compesa de Petrolina...a novela continua

A novela continua...

Então na calada da noite um riacho que vem não sei da onde com água de fezes e dejeto desemboca em uma parte das águas que a Compesa diz tratar.

E não é que dona Madalena da Silva que mora no bairro Dom Avelar filtra e ferver a água da Compesa, mas mesmo assim continua com dor na barriga, ânsia de vomito, além de sentir um cheiro forte que exala do líquido e um gosto salgado que vem por tabela.

Além de dona Madalena, que atualmente espera chegar na casa da patroa para beber água mineral, tem também a dona de casa Risolene Maria que mora no bairro João de Deus, seu Antônio que vive no Quati que já aposentado vem gastando seu parco dinheiro com remédios e horas em fila de hospital. Todos têm em comum o problema com o uso da água compesau, ou melhor, compesal.

Tentando entender o problema, a mídia vai às ruas, fala com as autoridades responsáveis, isto é a própria Compesa e a prefeitura e até o presente momento nada ou quase nada foi feito.

Na outra banda do caso está o Hospital Dom Malan e os postos médicos nas comunidades. Ninguém da conta do problema que já é de saúde pública. São crianças com diarréia, vomitando, febre e tanto outros sintomas que podem ser qualquer virose (como diz a maioria dos médicos) e na verdade muito tem a ver com água que está nos lares (quando tem) da população.

Um outro questionamento precisa ser abordado: o rio que atende o povo de Juazeiro não é o mesmo que é usado para se obter água em Petrolina? Então, por que do outro lado da Ponte Presidente Dutra a calamidade pública ainda não chegou?

Com a palavra a Compesa (se é que pode responder) e a prefeitura de Petrolina.

Aguardem cenas do próximo capítulo.