sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Recife e seus desafios

Capiba - foto Demetrios

Praticamente, digo aos meus alunos todos os dias que a capital mais linda do Nordeste é o Recife. Amo esta cidade, suas pontes, casarios, arquitetura e essa orla que de tão bela entontece.


A beleza do Recife é ressaltada nos detalhes da arquitetura imponentes, heróica e delineada pelas obras de quem ama a arte. O Recife é uma expressão de crescimento constante com espigões adentrando nas periferias e no próprio centro da cidade.


O contrate das arquiteturas faraônicas com as palafitas entre rios é um fenômeno não apenas do Recife, mas de grandes metrópoles cercadas de água. Olhar este é cenário é no mínimo refletir sobre as novas tendências urbanas e a preservação do passado.


Mesmo com toda exuberância, há uma tristeza dolorida no Recife que pode vista nos olhos (quando dá tempo) das pessoas que circulam apressadas. Há um temor e pavor do outro como se a qualquer momento alguma coisa ruim fosse acontecer.


A beleza se mistura com a solidão, com o agito frenesi das coisas de cidade grande e com a ausência de políticas públicas eficientes. Há quatro anos fora do Recife, posso perceber que mesmo amando esta cidade, entendo que as pessoas estão vivendo como mutantes, andarilhos...a procura de...


Recife, cidade dos poetas, dos artistas, de um povo caloroso... o que dizer com tanta ausência de coisas a fazer para manter uma cidade e seu povo em constante vontade de viver e viver...